Palavra-vento Arrastando Verso
Palavra-sombra Escurecendo
Reverso
Palavra-silente Silenciando Desmente.
Palavra-oculta Ocultando
Avulta
Palavra-traço Delimitando Vulto
Palavra-tempo Tracejando
Volta.
Palavra-espaço Espaçando
Sente
Palavra-demente Aumentando Sempre
Palavra-obsessão Obcecando
Razão
Palavra-ausente Ausentando
Parte
Palavra-sismo Situando Cisma.
Palavra-abismo Acentuando
Estreita
Palavra-etérea Alterando
Espera.
Palavra-medo Murmurando Cedo
Palavra-estória Relembrando Memória
Palavra-fogo Acendendo Flama.
Palavra-insana Revelando Reza
Palavra-inerte Vacilando
Incerta
Palavra-aberta Encerrando Esta.
Adorei esta poesia visual, as palvras soltas criam versos e os versos de cima para baixo, de baixo para cima, ou mesmo lendo somente as colunas. Neste passeio pela tua obra outras obras foram se criando. está o máximo, querido amigo, parabéns pela tua arte!
ResponderEliminarbjnhos
palavras-imagens que remetem a sentimentos-palavras numa crescente arte poética.
ResponderEliminarEstava acá a esperar um novo poema-post. Gostei muito deste trabalho.
Abs,
Anna Amorim
inovador
ResponderEliminarconsegui ler 3 poema num so
gostei beijo
;)
A incerteza entre passos
ResponderEliminarChamas Murmúrios que trazem de volta
O receio, mas etéreo tempo
São estreitas as ruas
São estreitos os tempos
A palavra soprada no inverso.
( fazendo- espaço )
Adorei,
De várias formas, li poemas dentro do poema.
Como palavras por desvendar.
Teu poema é Poesia, sempre bela.
Beijinho
Que poemas originais! :) Gostei muito, de todos!
ResponderEliminarBeijos
A palavra do poeta em busca do essencial encontro do todo
ResponderEliminarinfinito...
Nesse todo,o paradoxal existencial em significados e sentires,
que correm obsessivamente na linha da perfeição...
E assim,o belo cenário escultural das palavras em
arte-movimento!!!
A palavra fogo poético
Que flama a chama
Do verso
Reverso
Em infinito.
Bjo.
Um choque, no melhor dos sentidos, ao abrir o teu blogue. Espero voltar em breve para deixar algo, se for capaz...
ResponderEliminarBjo, meu amigo :)
Poeta
ResponderEliminarPerante o que acabei de ler...não tenho palavras para comentar o que nasceu do mais profundo da alma do poeta.
Deixo apenas um beijinho e a minha admiração imensa
Sonhadora
Uma poesia que causa um verdadeiro cataclisma, levando o leitor ao desmaio, ao abismo, porque nos desloca do eixo (de uma tradicionalidade rítmica); e nos conduz para essa "disposição espacial" das palavras, em que a tensão poética, disposta e aparentemente dispersa, neste provocante e intencional (?) mural visual, nos leva ao desejo de linearidade, de desmistificá-lo, de quebrar o espelho... Surpreendente, como sempre, Filipe!
ResponderEliminarBeijos!
Cá estou, de novo, como se o lugar que tivesse visitado me empurrasse para um novo passeio. É a palavra que me ocorre: passeio-me entre corredores de poemas, de sentidos, num labiríntico espaço onde o puro prazer da perdição no encantamento do jogo das palavras, se sacia poeticamente.
ResponderEliminarUma obra de arte, este teu poema...
Bjo, amigo Filipe :) :)
desenhas palavras que lêem ao espelho no inVERSO do avesso do oposto contrário ao desnível do absoluto.
ResponderEliminarEste poema deveria ser emoldurado