quarta-feira, 7 de outubro de 2020

A ABRUPTA EXTINÇÃO DAS UTOPIAS




Andamos adentrando denso nevoeiro

Sentindo-nos dispersos entre nossas próprias névoas

Algures perdidos no tempo   atravessamos a noite interior   num andamento inacabado

Trespassando incessantemente esse dúbio espaço 

                                          por dentro acalentando tal negro remorar

No ardor das fagulhas às cinzas soprando   a abrupta extinção das utopias





1 comentário:

  1. A tua poesia alimenta as utopias.
    E , clichè à parte, perdemo-nos para nos encontrarmos, noutras noites, espaços, de fogueiras ainda em chamas.

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