tag:blogger.com,1999:blog-1228976735358722713.post3927970894034317428..comments2023-04-06T13:31:18.185+01:00Comments on Versos d´ Incerteza: A Insondável Distância de Um Abismo Filipe Campos Melohttp://www.blogger.com/profile/04597356773314980851noreply@blogger.comBlogger16125tag:blogger.com,1999:blog-1228976735358722713.post-6690193938854586162013-12-08T02:29:09.160+00:002013-12-08T02:29:09.160+00:00A invisibilidade do sujeito poético parece ser o g...A invisibilidade do sujeito poético parece ser o grande mote neste poema, não porque se sinta alguém imerecedor da sua presença no mundo, mas porque, perante a imensidão do mundo que nos é dado conhecer, é apenas um mero ser errante, como a sombra que se forma ou disforma conforme os movimentos e a luminosidade que os envolve.<br /><br />Daí a advertência “Não olhes para trás”, pois esse olhar retrospectivo seria sempre uma espécie de traição à perceção do presente e, quiçá, à representação do que foi passado.<br /><br />Pensando bem, somos o resultado das fissuras temporais…<br />Repito-me: profundidade, densidade num eu poético que paira para lá do tangível.<br /><br />Bjo, amigo Filipe :)<br />Odete Ferreirahttps://www.blogger.com/profile/13802772659596428698noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1228976735358722713.post-6263128550802849302013-11-06T11:58:12.826+00:002013-11-06T11:58:12.826+00:00E o tempo fez-se e faz-se num tempo que é o nosso ...E o tempo fez-se e faz-se num tempo que é o nosso tempo, o tempo de sermos gente, abismo, dor ou sorrisos. Palavras, essas devem ecoar no silencio que trazemos em nós e por vezes não sabemos. Somos o distanciar abismal de nós proprios.<br /><br />Muito bom lê-lo.<br />um abraço OceanoAzul.Sonhoshttps://www.blogger.com/profile/05327654109061217975noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1228976735358722713.post-44584938686764965442013-11-06T11:06:10.915+00:002013-11-06T11:06:10.915+00:00Olá amigo poeta, vim agradecer e retribuir a sua a...Olá amigo poeta, vim agradecer e retribuir a sua amável visita lá no blog. Já me registei como seguidora (como Berço do Mundo, sem avatar). Voltarei com mais tempo para apreciar o seu trabalho<br />Abraço<br />Ruthia d'O Berço do MundoBerço do Mundohttps://www.blogger.com/profile/03832671624131356532noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1228976735358722713.post-31483030432140456902013-10-29T12:20:43.762+00:002013-10-29T12:20:43.762+00:00Em Tempo
achei espectacular o "trabalho"...Em Tempo<br /><br />achei espectacular o "trabalho" da Canto da Boca....<br /><br />:)© Piedade Araújo Sol (Pity)https://www.blogger.com/profile/12696811246605375388noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1228976735358722713.post-46037979915172965192013-10-29T12:19:38.488+00:002013-10-29T12:19:38.488+00:00um poema poderoso, profundo e de inegável beleza.....um poema poderoso, profundo e de inegável beleza...<br /><br />um dia ainda vou escrever aqui...e não olho para trás, nunca olharei para trás, apenas para as páginas brancas e imaculadas à espera de serem desvirginadas...<br /><br /><br />:)© Piedade Araújo Sol (Pity)https://www.blogger.com/profile/12696811246605375388noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1228976735358722713.post-61493532670057854072013-10-26T08:24:14.190+01:002013-10-26T08:24:14.190+01:00Filipe, decidi fazer outro caminho na sua poesia, ...Filipe, decidi fazer outro caminho na sua poesia, ou melhor resolvi experimentar outras possíveis veredas que a sua narrativa me convidou a fazer.<br />Ousei adentrar na fissura que rasgou o corpo, para tentar chegar na profundidade que se fez sombra e fiz o seguinte percurso:<br /><br />"A fissura que rasga o corpo<br />A segmentação irrefutável das épocas<br />É inegável a fragmentação do solo<br /><br />na pedra rasgada<br />brecha a brecha<br />na dimensão dizível de uma ruína<br />que se mede numa escala de fissuras<br />É incalculável a extensão de um precipício<br /><br />distanciando o tempo<br />iniciando incomum movimento<br />que na sombra se oculta por completo<br />É intangível a superfície de um reflexo<br /><br />"A memória é um divino inferno de horrores»<br />Nunca olhes para trás<br />«Não olhes para trás"<br /><br />caminhando contra o esquecimento<br />É a divergente equação de uma incerteza<br />numa narrativa de irremediável ausência<br />Não são os séculos que nos formam<br /><br />progressivamente distante<br />O alongamento do tempo tangido num rasto invisível<br />É insondável a distância de um abismo<br /><br />O difuso contorno de um vestígio longínquo<br />Do tempo sou o arco que se dobra<br />A raiz negra da escuridão alastrando invisibilidade<br />Da sombra sou a profundidade"<br /><br /><br />No caminho todo fui deixando pistas (repliquei-me Ariadne), a partir dos teus sinais, que era para eu não me perder, para não me afogar nesse labirinto secular, que só resiste por uma irremediável ausência, o labirinto que é a razão de ser da sombra e da profundidade. É o labirinto que sustém a "raiz negra da invisibilidade"; é o labirinto que lhe mantém, Teseu, pós-moderno, prisioneiro, na "intangível superfície de um reflexo", que seria o fio, que o conduziria à Ariadne, "brecha a brecha na pedra rasgada". «Não olhes para trás. Nunca olhes para trás. A memória é um divino inferno de horrores», nos dizia o Minotauro, "iniciando um incomum movimento distanciando-se do tempo".<br />Confesso que fui enredada por toda a construção do poema: as figuras de linguagem,`as figuras de som (as próprias figuras de construção), figuras de pensamento, figuras de palavras, entretanto, gostaria de fazer um relevo especial, para mim o clímax do poema, quando fazes a progressão ascendente, a partir do segundo verso (numa gradação um tanto dispersa), mas que fixaram-se em meus olhos, em meu fôlego, alternando a minha respiração:<br />"É insondável a distância de um abismo<br />É intangível a superfície de um reflexo<br />É incalculável a extensão de um precipício<br />É inegável a fragmentação do solo".<br /><br />Bravo! Bravíssimo!<br /><br />P.S.<br /><br />Obrigada, sempre, sua presença no Canto é uma grande alegria!<br /><br />;))<br />Canto da Bocahttps://www.blogger.com/profile/17530687401786657174noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1228976735358722713.post-24845599927433930332013-10-22T23:31:29.182+01:002013-10-22T23:31:29.182+01:00Lindíssimo!
Há poesia na susbtância do sentir.
Ab...Lindíssimo!<br />Há poesia na susbtância do sentir.<br /><br />AbraçoDaniel C.da Silva https://www.blogger.com/profile/01667102724640453509noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1228976735358722713.post-69947942718336465532013-10-22T22:18:53.366+01:002013-10-22T22:18:53.366+01:00Por qualquer razão o poema transportou-me para o e...Por qualquer razão o poema transportou-me para o eco... "Não olhes para trás"? Mesmo que não se olhe... fica tudo registado...não se apaga___" a memória pode ser um divino inferno de horrores" ___ Depende do que cada um fará com esses horrores ...aprender a saber lidar com o medonho... Boa noite ____Gostei imenso!!!:)By Mehttps://www.blogger.com/profile/05658432473599115908noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1228976735358722713.post-44862328896712921002013-10-20T19:39:33.846+01:002013-10-20T19:39:33.846+01:00Filipe,
Vim saciar a sede de boa poesia e matar sa...Filipe,<br />Vim saciar a sede de boa poesia e matar saudade de ti, meu amigo.<br />Beijo<br />NandaNandanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1228976735358722713.post-33484230390151857472013-10-19T16:01:24.177+01:002013-10-19T16:01:24.177+01:00Este teu poema se apresenta como uma tela,onde o
...Este teu poema se apresenta como uma tela,onde o<br /><br />poeta-pintor quisesse transfigurar a invisibilidade, a sombra,<br /><br />a escuridão e o nada abismal do tempo.<br /><br />E o peso deste tempo tatuo a alma,sedimentando os<br /><br />abismos em que a memória sucumbe nesta negritude<br /><br />ausência a tornar-se esquecimento...<br /><br />Sempre a tua poesia tem uma profundidade abismal,<br /><br />uma inscrição diferenciada neste espaço maior da poesia.<br /><br />Parabéns!<br /><br />Bjo. <br />Suzete Brainerhttps://www.blogger.com/profile/16974190444266666485noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1228976735358722713.post-59678761071282363412013-10-18T23:39:21.318+01:002013-10-18T23:39:21.318+01:00 A Profundidade do escuro o caos
A densidade que s... A Profundidade do escuro o caos<br />A densidade que se adensa <br />(sombra adentro)<br />O desconhecido <br />Na devassidão da memória<br />O tempo das horas que se é feito<br />É abismal o enigma que guarda a memória <br />A incerta certeza de um verso sem letras<br />De um traço sem aroma<br />Vive-se para se esquecer<br />Esquece-se para continuar <br />A impossibilidade de agarrar a sombra<br />no passo do relógio.<br />É incalculável, indiscutível que o tempo submerge <br />Qualquer corpo<br />Qualquer memória.<br /><br />O tempo, teu traço, tua quimera<br />Tua inquestionável pergunta.<br /><br />Um poema Assombroso e belo<br /><br />Beijinho <br /> <br /><br />Maria João Mendeshttps://www.blogger.com/profile/03947972245133335955noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1228976735358722713.post-33135614559958514712013-10-18T21:21:12.878+01:002013-10-18T21:21:12.878+01:00Querido Poeta
O tempo vai rasgando tudo o que fom...Querido Poeta<br /><br />O tempo vai rasgando tudo o que fomos...fica apenas a memória das palavras eternizadas em cada verso que escreves. PROFUNDO.<br /><br />Um beijinho com carinho <br />SonhadoraSonhadora (Rosa Maria)https://www.blogger.com/profile/11803843517019869061noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1228976735358722713.post-21854693528579447682013-10-18T11:06:19.117+01:002013-10-18T11:06:19.117+01:00Incomensuravelmente BELO!!! Numa dimensão sem espa...Incomensuravelmente BELO!!! Numa dimensão sem espaço nem tempo, pela relatividade de todas as coisas...<br />Bom fim de semana...:)vida entre margenshttps://www.blogger.com/profile/01949627833789568074noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1228976735358722713.post-43982345443505978242013-10-18T01:03:10.227+01:002013-10-18T01:03:10.227+01:00a fissura que rasga o corpo: naturalmente, apesar ...a fissura que rasga o corpo: naturalmente, apesar da lembrança. Parabéns pelo tema e seu desenvolvimento. Abraços, Pedro.Pedro Du Boishttps://www.blogger.com/profile/04627439761424875646noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1228976735358722713.post-49752526281128277922013-10-17T02:03:50.003+01:002013-10-17T02:03:50.003+01:00O tempo não é uma reta, mas sim um arco que se dob...O tempo não é uma reta, mas sim um arco que se dobra para que não se possa olhar para trás, mas trazemos as marcas dele na alma para nunca esquecer...<br /><br />Imenso.<br /><br />Beijo.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1228976735358722713.post-53957758763076951142013-10-17T00:08:28.409+01:002013-10-17T00:08:28.409+01:00Não existem amanhãs
sem memóriaNão existem amanhãs<br />sem memóriaMar Arávelhttps://www.blogger.com/profile/01028775114453585146noreply@blogger.com